Menu
RSS
Portal Ciencia.ao

Portal Ciencia.ao

Chamada de Artigos para Revista Internacional em Língua Portuguesa

Estão abertas, até ao dia 30 de Junho de 2018, as candidaturas para a submissão de artigos para as próximas edições da Revista Internacional em Língua Portuguesa (RILP), nos temas das Artes, Música, Cultura e Literatura.
 
A RILP é uma publicação interdisciplinar da Associação das Universidades de Língua Portuguesa que surgiu da necessidade de um maior interconhecimento e intercâmbio entre os países que falam português. Editada desde 1989, a RILP dedica-se à publicação de artigos científicos em língua portuguesa nos mais variados temas: Ciências Médicas e da Vida,  Gestão da Água e dos Recursos Hídricos, Migrações, Cidades e Metrópoles, Turismo, Mar, Segurança Alimentar e muito mais.

Na última edição de 2017, IV Série, Nº32,  a RILP reservou a publicação de artigos científicos ao tema: África em Língua Portuguesa - Variação no português africano e expressões literárias. Nos dois grandes eixos temáticos, nomeadamente a variação e a literatura, foram publicados os seguintes artigos:

1. A VARIAÇÃO E A MUDANÇA NO PORTUGUÊS AFRICANO

  • A variação linguística do português moçambicano: uma análise sociolinguística da variedade em uso – Alexandre  António Timbane;
  • Norma e variação linguística: implicações no ensino da língua portuguesa em Angola Ezequiel – Pedro José Bernardo;
  • Expressões de poder e de solidariedade em Moçambique e em Angola: observando a inter-relação entre gênero e formas de tratamento – Sabrina Rodrigues Garcia Balsalobre;
  • A criatividade da língua portuguesa: estudo de moçambicanismos no Português de Moçambique – Rajabo Alfredo Mugabo Abdula;
  • O processo de ensino-aprendizagem do português no contexto multicultural moçambicano – Marcelino Horácio Velasco e Alexandre António Timbane.

2. A LITERATURA AFRICANA DE EXPRESSÃO PORTUGUESA

  • Memória coletiva e construção de identidade linguística nas narrativas de Alfredo Troni e Uanhenga Xitu – Manuel da Silva Domingos e Nsimba José;
  • O luso, o trópico e o cão tinhoso nas revelações literárias de Honwana – Sueli Saraiva;
  • Os sentidos e os não sentidos da língua portuguesa: questões de língua e linguagem nos contos de Mia Couto – Maurício Silva;
  • A mulher nos contos de Mia Couto: uma leitura pós-colonial – Márcia Moreira Pereira;
  • O silêncio anticolonial de Conrad e Eça, ou a impossível arte de narrar o horror – José Carlos Siqueira;
  • O uso das LWC’s na música moçambicana – Cremildo G. Bahule.


Mais informação em: http://aulp.org/Publicacoes/RILP ou clique aqui para ter acesso as normas de publicação em PDF.

Já é possível obter ADN de um cabelo sem raiz

Novos métodos de extracção de ADN (DeoxyriboNucleic Acid) de cabelos sem raiz podem ajudar a esclarecer crimes. Este é o resultado de um estudo publicado na revista Forensic Science International, que teve como objectivo colmatar a dificuldade de obtenção de ADN de cabelos sem raiz. A obtenção de um perfil genético de provas colectadas numa cena de crime é o principal objectivo da ciência forense e o cabelo é uma das provas mais encontradas em cenas de crime.

De acordo com a investigadora Cátia Martins, em entrevista ao Jornal de Portugal o “Público”, “a maioria dos cabelos que chegam para análise de cenas de crime não contêm a raiz e, infelizmente, é nela que a grande maioria do ADN se encontra”. No entanto, Cátia Martins conseguiu dar resposta a este problema, procedendo à análise genética de cabelos sem raiz no âmbito do seu estágio do Mestrado em Genética Forense que fez no Laboratório da Polícia Científica (LPC) de Portugal.

Esta investigação vem ao encontro de um projecto da área da biologia do Laboratório da Polícia Científica “para colmatar uma falha na obtenção de resultados neste tipo de amostras”. A investigadora apenas comparou amostras de cenas de crimes, mas, refere, “nunca foram usadas como prova”. Em vez dos kits convencionais usados, a investigadora testou dois novos kits de quantificação e amplificação da molécula de ADN – o InnoQuant HY e Innotyper 21, ambos desenvolvidos e patenteados pela empresa norte-americana InnoGenomics e à venda no mercado desde Setembro de 2016. O LPC adquiriu esses dois testes que lhe permitiram produzir resultados “bastante satisfatórios” em amostras de cabelos sem raiz provenientes de cenas de crime reais, o que até à data era bastante difícil.

A partir de agora já ficou assim mais fácil descobrir se um fio de cabelo sem raiz encontrado, por exemplo, junto de uma vítima de homicídio era do suspeito do crime. Cátia Martins conseguiu estabelecer uma conexão, baseada em probabilidades, entre a cena de crime e um suspeito ou vítima, através da comparação de dois perfis genéticos. “O que auxilia a produção de prova e a investigação forense”, garante a investigadora.

 

Artigo original: Jornal o Público

https://www.publico.pt/2018/02/22/ciencia/noticia/ciencias-forenses-ja-e-possivel-obter-adn-de-um-cabelo-sem-raiz-1803993

Conheça o MESCTI por Dentro

Segundo o Decreto Presidencial 26/18 de 1 de Fevereiro, que aprova o seu Estatuto Orgânico, o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) é o departamento ministerial auxiliar do Presidente da República, enquanto Titular do Poder Executivo, nas funções de governação e administração.
Nos termos do seu artigo 1º, o MESCTI tem por missão conceber, formular, executar, monitorizar, fiscalizar e avaliar as políticas públicas e programas sectoriais do Governo nos domínios do ensino superior, ciência, tecnologia e inovação. É dirigido por uma Ministra, coadjuvado por um Secretário de Estado para o Ensino Superior e outro Secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação.

Organização Interna do MESCTI

Resultante da fusão do Ministério do Ensino Superior e Do Ministério da Ciência e Tecnologia, a organização interna do MESCTI compreende, para além dos Órgãos Centrais de Direcção Superior – de que fazem parte a Ministra e os Secretários de Estado, fazem parte da estrutura interna os seguintes:

  • Quatro (4) Órgãos de Apoio Consultivo, nomeadamente: Conselho de Direcção, Conselho Consultivo, Conselho Nacional do Ensino Superior, Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Oito (8) Serviços de Apoio Técnico, nomeadamente: Secretaria Geral, Gabinete de Recursos Humanos, Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística, Gabinete de Inspecção, Gabinete Jurídico, Gabinete de Intercâmbio, Gabinete de Tecnologias de Informação, Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa;
  • Quatro (4) Serviços Executivos Directos, nomeadamente: Direcção Nacional de Formação Graduada, Direcção Nacional de formação Pós-Graduada, Direcção Nacional de Investigação Científica, e a Direcção Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação;
  • Dois (2) Serviços de Apoio Instrumental, nomeadamente: Gabinete da Ministra e Gabinetes dos Secretários de Estado;
  • Cinco (5) Órgãos Superintendidos, nomeadamente: Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE), Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES), Centro Nacional de Investigação Científica, Centro Tecnológico Nacional e o Fundo Nacional para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDECIT).

Conheça o MESCTI. Consulte aqui o seu Estatuto Orgânico.

A Mulher que Transporta o seu Coração às Costas

Chama-se Selwa Hussein, inglesa de 39 anos. Em Junho do ano passado, foi diagnosticada uma insuficiência cardíaca grave, fruto de uma cardiomiopatia dilatada familiar, um mal hereditário. A doença deixa o músculo do coração enfraquecido, afectando a sua capacidade de bombear sangue.

Selwa precisaria de um transplante, mas a sua situação era tão séria que os médicos concluíram que ela não conseguiria esperar por um doador. Foi assim que ela se tornou a segunda pessoa do Reino Unido a receber um coração artificial – e a primeira a sair do hospital com ele fora do corpo.

Como funciona?
O aparelho, alimentado por uma bateria, faz o trabalho de um coração de verdade e mantém o sangue a circular no corpo de Selwa. Para isso, dois tubos conectados à mochila entram no corpo de Selwa, na região do estômago, e vão até o tórax. Uma bomba envia ar pelos tubos para encher dois balões, que cumprem a função das cavidades cardíacas, bombeando sangue pelo corpo.

Confira o vídeo em: http://www.bbc.com/portuguese/geral-42905447

Assinar este feed RSS

Links Úteis

Links Externos

Contactos

Redes Sociais