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Ministra da Ciência e Tecnologia defende aumento da participação de Angola nos programas comunitários de financiamento à investigação e a inovação

A Ministra da Ciência e Tecnologia destacou esta 2ª feira, 13 o Programa Horizonte 2020 da União Europeia como um instrumentos que pretende unir a investigação à inovação com base na excelência científica, liderança industrial e enfrentar os problemas sociais para garantir a produção de ciência de classe mundial, remover barreiras à inovação e facilitar o trabalho conjunto dos sectores públicos e privados.

Maria Cândida Teixeira falava na abertura do Workshop Conjunto Ministério da Ciência e Tecnologia/União Europeia, em Luanda, destinada a avaliar as oportunidades para Angola do Programa que tem por objectivo financiar a inovação, a investigação e a criatividade tecnológica a nível do mundo.

Considerado o maior programa quadro de financiamento à investigação e à inovação da União Europeia para os parceiros mundiais, o Horizonte 2020 contempla um orçamento de cerca de 80 mil milhões de Euros e “constitui um instrumento de cooperação internacional em que os parceiros angolanos podem concorrer ao financiamento deste Programa, associados à instituições parceiras europeias”, disse.

Assim, segundo acrescentou, “estamos perante uma grande oportunidade de parceria e de financiamento a que gostaríamos de encorajar os actores angolanos a tirarem maiores benefícios.”

A governante destacou os diversos modelos de cooperação internacional adoptados com a União Europeia, quer a nível bilateral ou multilateral, promovendo a participação de Angola nos Programas Comunitários de Financiamento à Investigação científica e a Inovação.

Fazendo um pouco de história, a ministra angolana da Ciência e Tecnologia disse que em termos estratégicos, Angola e a Comissão da União Europeia assinaram instrumentos políticos de cooperação estratégica, com destaque para o Programa Indicativo Nacional 2008-2013 e em 2012 o Programa Caminho Conjunto.

A cooperação científica e tecnológica bilateral com os estados europeus é caracterizada por níveis de participação diferenciados com países como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Suécia e Noruega.

A participação de Angola nos programas comunitários de financiamento à investigação e a inovação tem sido reduzida, reconhece a governante, que defende, por isso, ter chegado a hora para inverter este quadro.

 

Alexandre Cose

 

 

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Desafios da Ciência, Tecnologia e Inovação juntam governantes africanos em fórum na capital marroquina

O Secretário de Estado da Ciência, João Sebastião Teta participa, de 14 a 17 deste mês de Outubro, em Rabat, Marrocos, no 2º Fórum Ministerial de Ciência, Tecnologia e Inovação em África.

O governante vai à frente de uma delegação do Ministério da Ciência e Tecnologia e representa no evento, a Ministra da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Teixeira. 

Organizado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), pelo Governo da Finlândia e parceiros, com o patrocínio do Governo de Marrocos, o Fórum Ministerial de Ciência, Tecnologia e Inovação em África destina-se a se envolver Ministros Africanos do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, bem como da Indústria, numa plataforma de diálogo com o sector privado, academias, diáspora, sociedade civil e comunidades científicas, sobre como promover um crescimento inclusivo e ecológico através da inovação científica e tecnológica em África.

Os principais objectivos são: Avaliar o estado atual da Ciência, Tecnologia e Inovação em África; Divulgar as melhores práticas e inovações mundiais em Água, Energia, Recursos Naturais, Educação, Saúde, Agricultura e Mudanças Climáticas; fazer escolhas informadas sobre as aplicações das TIC para melhorar a eficácia do desenvolvimento; Desenvolver competências (especialmente em CTI, ensino, leitura e matemática), e criação de empregos; Construir parcerias estratégicas para avançar a agenda da CTI.

Dada a natureza multisectorial da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Fórum vai centrar as áreas decisivas como gestão de recursos hídricos, energia e crescimento verde, agricultura e segurança alimentar, recursos naturais, mudanças climáticas, juventude, género, educação e saúde.

O Fórum vai ser marcado por uma prévia cimeira na Academia de Ciências Hassan II, em Rabat, no dia 14. Os dois dias seguintes serão marcados por conferências técnicas, e no dia 17 de Outubro tem lugar a  esperada Conferência de Ministros.

Este fórum segue-se uma primeira Conferência Ministerial sobre Ciência, Tecnologia e Inovação, organizada pelo Governo do Quénia, em 2012, Projetada para elevar a consciência política de Ciência e Tecnologia em  África, que teve como objetivo promover o emprego dos jovens, o desenvolvimento do capital humano e o crescimento inclusivo.

Reuniu mais de 40 Ministros do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia e conseguiu com sucesso colocar a CTI no centro do diálogo político em África.

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