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A Cidade do Dondo vai ganhar dentro de dias estação meteorológica automática

Trata-se de uma empreitada concluída pelo Governo Federal da Alemanha, no âmbito do Centro da África Austral para Ciência e Serviços para as Alterações Climáticas e Gestão Sustentável dos Solos (SASSCAL).

Com esta solução tecnológica estarão criadas as condições para as autoridades competentes e não só poderem ter, em tempo real, através site do SASSCAL Angola, informações fidedignas, fornecidas a partir desta região do país, sobre os comportamentos meteorológicos, tais como a temperatura do ar, a humidade relativa, a temperatura dos solos, a direcção e a velocidade do vento e a radiação solar global.

Falando sobre o assunto, o Director do Centro Tecnológico Nacional do Ministério da Ciência e Tecnologia disse tratar-se de um grande ganho para o país. “Parece pouco, mas não imagina o que é podermos ter todas estas informações em tempo real através da internet”, considerou.

Explicou que “toda a informação recolhida por estes equipamentos é canalizada a memória do sistema, o qual, com base nos valores instantâneos determina, as médias horárias dos elementos climáticos medidos. Estes dados ficam armazenados na memória o até serem exportados”.

A estação meteorológica automática, é uma estação que possibilita a recolha dos dados meteorológicos de uma forma automatizada, segundo um passo de tempo estabelecido. Este sistema é composto por um conjunto de sensores, os quais medem, instante a instante, os vários elementos climáticos.

A entrega das estação meteorológica  automática do Alto Dondo, município de Cambambe, Cuanza-Norte será feita pela Embaixada da Alemanha em Angola ao Ministério da Ciência e Tecnologia, através dos seus representantes. 

Na mesma ocasião será realizada um mesa redonda em Cambambe, na qual serão apresentados trabalhos científicos realizados por investigadores angolanos, dentre os quais se destacam “a Interligação das estações meteorológicas INAMET e SASSCAL, Rede Meteorológica Nacional”, por Domingos Nascimento, Director  Geral do INAMET e “Processo de Instalação e funcionamento das Estações Meteorológicas Automáticas adquiridas no âmbito do SASSCAL”, por Rui Lopes da INOVA.   

Outros temas:

Avaliações de plantas e vegetação na região e elaboração de bases de dados regionais de vegetação e mapas de vegetação”, pela Professora Fernanda Lage, do  Instituto Superior de Ciências de Educação da Huíla;

Inventário de invertebrados costeiros e de água doce e pequenos vertebrados”, pela Professora Carmem Van-Dúnem da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto;

“Estudo do impacte de terra nos recursos hídricos (cursos de água, rios e lagos) no leste, sul de Angola e fronteiriços”, pelo Professor Lopes Baptista, da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto;

“Instalação de uma Bacia Experimental no Rio Giraul  , província do Namíbe”, pelo Professor Amândio Teixeira Pinto do Instituto Superior Politécnico Tundavala;

“Vários mapas de risco geológico-geofísicos e trabalhos de avaliação de riscos de médio e grande porte – Região de Luanda”, pelo Mestre Gabriela Pires, da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto;

“Desenvolvimento das Condições de observação meteorológica no  Sudoeste de Angola,  Província do Namibe e encostas da Serra da Chela”, pelo Professor Carlos Ribeiro,  do Instituto Superior Politécnico Tundavala;

Monitoramento do desmatamento na província de Huambo 2002-2012 utilizando tecnologias de detecção e sistemas de informações geográficas”, pela Professora Virgínia Quartin da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade José Eduardo dos Santos;

O efeito das alterações climáticas na época de sementeira das principais culturas alimentares em Angola”, pelo Professor David Kiala, da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade José Eduardo dos Santos;

Monitoramento  dos ecossistemas agrícolas no que diz respeito aos efeitos das alterações climáticas (degradação do solo, fenologia da planta e pragas)”, pelo Professor  João Carlos Ferreira, da Centro Nacional de Investigação Científica – CNIC (MINCT);

Sistema de gestão da fertilidade do solo, integrando o uso racional de adubos e bio fertilizantes agrícolas”, pelo Professor Ginhas Alexandre Manuel, da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade José Eduardo dos Santos.

 

  Alexandre Cose

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Ministra da Ciência e Tecnologia defende aumento da participação de Angola nos programas comunitários de financiamento à investigação e a inovação

A Ministra da Ciência e Tecnologia destacou esta 2ª feira, 13 o Programa Horizonte 2020 da União Europeia como um instrumentos que pretende unir a investigação à inovação com base na excelência científica, liderança industrial e enfrentar os problemas sociais para garantir a produção de ciência de classe mundial, remover barreiras à inovação e facilitar o trabalho conjunto dos sectores públicos e privados.

Maria Cândida Teixeira falava na abertura do Workshop Conjunto Ministério da Ciência e Tecnologia/União Europeia, em Luanda, destinada a avaliar as oportunidades para Angola do Programa que tem por objectivo financiar a inovação, a investigação e a criatividade tecnológica a nível do mundo.

Considerado o maior programa quadro de financiamento à investigação e à inovação da União Europeia para os parceiros mundiais, o Horizonte 2020 contempla um orçamento de cerca de 80 mil milhões de Euros e “constitui um instrumento de cooperação internacional em que os parceiros angolanos podem concorrer ao financiamento deste Programa, associados à instituições parceiras europeias”, disse.

Assim, segundo acrescentou, “estamos perante uma grande oportunidade de parceria e de financiamento a que gostaríamos de encorajar os actores angolanos a tirarem maiores benefícios.”

A governante destacou os diversos modelos de cooperação internacional adoptados com a União Europeia, quer a nível bilateral ou multilateral, promovendo a participação de Angola nos Programas Comunitários de Financiamento à Investigação científica e a Inovação.

Fazendo um pouco de história, a ministra angolana da Ciência e Tecnologia disse que em termos estratégicos, Angola e a Comissão da União Europeia assinaram instrumentos políticos de cooperação estratégica, com destaque para o Programa Indicativo Nacional 2008-2013 e em 2012 o Programa Caminho Conjunto.

A cooperação científica e tecnológica bilateral com os estados europeus é caracterizada por níveis de participação diferenciados com países como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Suécia e Noruega.

A participação de Angola nos programas comunitários de financiamento à investigação e a inovação tem sido reduzida, reconhece a governante, que defende, por isso, ter chegado a hora para inverter este quadro.

 

Alexandre Cose

 

 

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