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Candidaturas ao Curso de Modelação e Aplicação de Modelos na Gestão da Zona Costeira e Marinha

O curso de Modelação e Aplicação de Modelos na Gestão da Zona Costeira e Marinha providencia uma visão geral do Sistema Regional de Modelação Oceânica (ROMS) e suas aplicações em processos biofísicos marinhos e costeiros. O estudo focalizar-se-á no upwelling (afloramento) costeiro, cobrindo desde a plataforma até ao talude continental, e em sistemas de baías. E tem uma forte componente de gestão de dados oceanográficos que consiste no uso de dados oceanográficos de fontes abertas (NACEP, COADS, WOCE, ARGO) para calibração e validação do modelo e na gestão de enormes volumes de dados gerados pelo modelo. 

 

Objetivos 

  • Estabelecer e executar um modelo hidrodinâmico tridimensional simples utilizando ROMS, com a ajuda de dados oceanográficos de acesso livre e gratuito (NACEP, COADS, WOCE, ARGO) para calibração e validação do modelo;
  • Anexar sub-rotinas para o rastreamento de partículas para simular a dispersão de poluentes e transporte de sedimentos;
  • Extrair e processar dados gerados pelo modelo usando os programas Matlab e Ocean data View.

 

Tópicos

  • Introdução à geração de redes e interpolação de batimetria;
  • Estabelecimento de condições de fronteira;
  • Calibração e validação do modelo utilizando dados oceanográficos de fonte aberta (NACEP, COADS, WOCE, ARGO) e dados colhidos no terreno;
  • Modelação da hidrodinâmica, temperatura e salinidade;
  • Sub-rotina de seguimento de partículas flutuantes;
  • Criação e funcionamento de uma simulação de dispersão poluentes, sedimentos, oxigénio e nutrientes;
  • Introdução ao processamento pós-modelação – aplicação de Ocean Data View e Matlab para processamento de dados gerados pelo modelo.

 

Público-alvo

  • Gestores de dados oceanográficos 
  • Staff de NODCs e/ou AUDs
  • Gestores de zonas costeiras 
  • Oceanógrafos e biólogos marinhos (incluindo estudantes do Ensino Superior) 

 

Prazo de Candidaturas 

As candidaturas podem ser submetidas exclusivamente online até 10 de Junho de 2017.

 

Data e Local

4 - 8 Setembro 2017, Maputo & Quelimane, Moçambique 

 

Formulário de Inscrição

https://otga.wufoo.eu/forms/otga-modelaaao-gestao-da-zona-costeira/

 

Mais Informação 

http://www.iode.org/index.php?option=com_oe&task=viewEventRecord&eventID=2031

 

Coordenador RTC- OTGA – Moçambique

Prof. António Hoguane

(Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)

 

Coordenadora OTGA:

Cláudia Delgado

(Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Investigador Angolano Co-autor de Estudo Premiado pela Academia de Ciências de Cuba

 

Foi atribuído o Prémio Anual da Academia de Ciências de Cuba, referente ao ano 2016, ao trabalho de investigação científica denominado "A Apropriação Significativa de Conteúdos Matemáticos como Processo Básico na Formação do Profissional Universitário" .

O referido trabalho foi elaborado pelos seguintes autores, dos quais se destaca o Professor Doutor Eurico Wongo Gungula, Reitor da Universidade Óscar Ribas:

Raquel Diéguez Batista1, Mirtha Numa Rodriguez1, Nereyda Pérez Sánchez1, Eurico Wongo Gungula2, Vicente Eloy Fardales Macías3, Osmany Puig Jiménez1, Raudel Torrecilla Díaz1, Agustín Martín Pérez1, Elena Anatolievna Dugareva1.

1- Universidade de Ciego de Ávila (Cuba)

2- Universidade Óscar Ribas (Angola)

3- Universidade Médica de Sancti Spiritus (Cuba)

Salienta-se ainda que o Prof. Doutor Eurico Gungula é Licenciado em Matemática pela Universidade Agostinho Neto, Mestre em Novas Tecnologias Aplicadas à Educação pela Universidade Máximo Gómez Báez (Cuba) e Doutor em Ciências Pedagógicas pela Universidade de Oriente (Cuba).

Instituições Angolanas Estudam a Fertilidade dos Solos Predominantes em Angola

Investigadores do Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), em parceria com a Universidade Independente de Angola (UNiA), a Estação do Desenvolvimento Agrário de Cacuaco e o Laboratório Central da Agricultura e Pecuária, com base na análise das propriedades químicas dos solos ferralíticos, estão a desenvolver estudos que permitam perceber a fertilidade dos solos predominantes em Angola.

Angola é considerado como o 16º país do mundo com maior potencial agrícola. Esta classificação deve-se fundamentalmente pelas seguintes razões: (i) grandes extensões de solos aráveis, estimados em cerca de 58 milhões de hectares, (ii) abundância em recursos hídricos e (iii) energia radiante ao longo de todo o ano. Apesar destes enormes recursos, a agricultura angolana regista actualmente baixas produções unitárias. O principal factor que condiciona a produção agrícola está relacionado com a baixa fertilidade dos solos ferralíticos. Estes solos são os mais predominantes em Angola, ocupam cerca de 22,64% do território nacional.

No período colonial, a agricultura tinha um papel muito importante, satisfazia a maior parte das necessidades alimentares do mercado nacional, e exportava a produção das culturas de rendimento (café, algodão, sisal e banana). O sucesso desta agricultura fundamenta-se pelo profundo conhecimento científico e técnico dos solos de Angola e pela especialização dos Engenheiros Agrónomos em questões de pedologia e em problemas respeitantes a fertilidade dos solos. Com efeito, as investigações realizadas no então Instituto de Investigação Agronómica de Angola, mostraram que 92% dos solos angolanos apresentavam carências de azoto e 94% carência de fósforo. O azoto e o fósforo são os dois nutrientes que mais limitam a produtividade dos solos tropicais, e em particular dos angolanos.

As amostras do solo para este estudo, foram recolhidas na localidade do Sequele, município de Cacuaco, nas profundidades de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm. Nas amostras determinou-se o pH, a matéria orgânica, o fósforo, as bases trocáveis, bem como as variáveis que deles derivam, como a soma de bases, capacidade de troca catiónica, saturação por bases e por alumínio. Estes parâmetros foram interpretados utilizando cinco classes de fertilidade designados de “Muito baixa”, “Baixa”, “Média”, “Alta” e “Muito alta”, onde os três primeiros correspondem os valores entre zero e o teor crítico, e as duas últimas a valores superiores do teor crítico.

Os resultados obtidos das análises químicas indicaram que a maior parte dos valores médios dos parâmetros estudados variaram de “Muito baixa” a “Baixa”. Estes resultados corroboram com os estudos antes realizados neste tipo de solos. Neste contexto, considerando que os solos ferralíticos são pobres em nutrientes e que o país gasta anualmente elevados recursos financeiros na importação de adubos químicos, para este tipo de solo, antes de se aplicar os adubos, deve-se primeiro realizar a análise química do solo, em seguida a calagem para a correcção do pH. Através desta prática, pode-se determinar a quantidade do elemento no solo e estimar as necessidades de calagem e dos nutrientes essenciais necessários para a obtenção de uma produção economicamente rentável para o agricultor.

 

Para informação adicional contacte os autores do estudo.

Dr. Domingos Bongue, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., 926 289 870

Dr. João Carlos Ferreira, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., 924 224 839

Dr. Pedro Guilherme João, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., 923 524 803

Eng.ª Márcia da Graça de Sousa Gaspar, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., 929 342 827

 

5ª Edição do Concurso Imagine Cup Angola-2017

  • Publicado em Eventos

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MINCT), em parceria com a multinacional Microsoft Angola, realiza nesta sexta-feira, dia 12 de Maio de 2017, às 09:30, na Mediateca de Luanda, sito no Largo das Escolas, a final da 5ª Edição do Concurso Imagine Cup Angola-2017.

O Concurso Imagine Cup tem como objectivo a abertura de oportunidades aos estudantes de se juntarem e utilizarem a sua criatividade, a sua paixão e o seu conhecimento de tecnologias para criar aplicativos, jogos e soluções a inúmeros problemas vivenciados pela sociedade angolana e não só.

Para baixar a nota de imprensa, clique aqui.

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