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maio 2019

9 Conselhos para o Início da Vida Académica

Se você, hoje, pudesse voltar lá para os seus primeiros dias de aulas no ensino superior, o que você diria para si? É comum que, após o término da graduação, reflictamos sobre os caminhos que percorremos no universo académico.
Hoje, entendo a importância de orientar quem está a começar um percurso que já fizemos. Por isso, como iniciei meu estágio de docência neste período, decidi escrever um texto de boas-vindas aos alunos. O texto que eu gostaria de ter recebido na minha época de caloira. Com a ideia em mente, fiz uma publicação no LinkedIn com a pergunta inicial deste texto. Muitas pessoas responderam e contribuíram bastante. Algumas das respostas estão destacadas ao longo deste artigo que é o texto que entreguei, porém com alguns trechos adaptados. As citações das pessoas só foram inseridas aqui mesmo. Vamos lá!!

 

O início da jornada no ensino superior

Primeira semana de aula no ensino superior, o começo de uma vida nova: novos compromissos, novas responsabilidades, novos professores, novos lugares, novos amigos e novos aprendizados.  Quanta novidade!
Você talvez se sinta meio deslocado neste novo ambiente, é normal nas primeiras semanas. Com o tempo você se acostumará e a universidade se tornará praticamente a sua segunda casa.

É bom receber orientações de quem já viveu o que vamos — ou queremos — viver, pois, assim, temos algumas referências do que fazer e não fazer. Por esse motivo, escrevi este texto, com sugestões dadas também por outras pessoas, para que você tenha um bom início na sua jornada no ensino superior. Leia-o sempre que necessário!

 

Conselhos para a vida académica

1. Leia hoje

Aproveite o seu tempo livre. Ele diminuirá com o passar dos semestres. Faça seu cadastro na biblioteca e pegue livros emprestados com alguma frequência.

 

2. Seja responsável

Não espere que os outros sejam responsáveis pelo que você precisa fazer. Assuma seus compromissos e seja dedicado!

 

3. Seja um aluno activo

Participe dos eventos académicos e de grupos de pesquisa. Apresente trabalhos. Aumente seu conhecimento e enriqueça seu currículo! Seja um estudante autónomo!

“Não se apegue à grade do seu curso e não feche as portas para outras áreas, pois elas podem te surpreender e a vida é bem mais do que o seu curso.” ( Dimitri Vieira)

 

4. Aprenda português

Leia. Escreva. Assista. Ouça. Leia. Escreva. Pratique. O conhecimento surge com a prática, a curiosidade e a pesquisa. Busque referências! Vá atrás e vá além da grade curricular do seu curso!

 

5.  Aproveite os benefícios das redes sociais

Elas podem ser consideradas inúteis por alguns, mas, se bem utilizadas, podem ser óptimos instrumentos para o aumento do seu aprendizado e aperfeiçoamento da escrita. Já pensou em utilizar o Facebook, o Instagram, o Twitter, o Youtube, o LinkedIn ou outra rede social para compartilhar suas ideias?

 

6. Aproveite o momento

Parece que não, mas os anos passam rápido. Aproveite este momento e cultive boas relações!

“Quem faz a faculdade é você. [… ] Por isso, vá muito além das aulas. Leia os livros das bibliografias, veja documentários, escreva artigos e posts. É isso que fará a diferença no mercado depois. Ah, e não se esqueça de fazer bons amigos que serão seus colegas por todo tempo.” ( Raul Santahelena)

 

7. Fique atento(a) ao que acontece fora da universidade

A universidade exige bastante de nós quando estamos nela. É importante vivenciar bem as experiências académicas — iniciação científica, eventos, apresentações, artigos etc. —, porém, não feche seus olhos para o que acontece fora da universidade.

Aproveite o ensino superior para conhecer pessoas de outros cursos, para aperfeiçoar suas capacidades de comunicação, criatividade, pro-actividade etc. Permita-se conhecer outras áreas e aprender com elas! Una teoria e prática! Quando não for possível praticar, observe e leia sobre a realidade do mercado de trabalho.

“Não fique preso somente à universidade, ic, pós, etc. O mercado hoje é muito diferente e muitas disciplinas não vão agregar às necessidades dele. Aproveite disciplinas em outros cursos como na administração, contabilidade, direito e computação.” (Enrico Spiropulos)

 

8. Enfrente os desafios

Algumas dificuldades surgirão no seu caminho, mas mantenha-se animado. Você será capaz de enfrentar os obstáculos e aprender com eles! “Cada passo dado ou cada etapa vivida é única. Cada dia é único. Oportunidades novas virão, novos desafios estão a caminho.” (José Taborda de Faria)

 

9. Aproveite a jornada! 

Às vezes, pode ser que a ansiedade tome conta de você e a vontade de pular etapas também. Construa e aproveite o seu caminho, dê o seu melhor, não deixe que a ansiedade e o medo atrapalhem seus planos. Se precisar de ajuda, peça e converse com outras pessoas.

“Você não vai resolver sua vida em um semestre… nem em seis anos. Não fique ansioso por encontrar seu caminho na vida, a vida é o caminho. Sei que você tem muitas questões para resolver, muitas coisas para conquistar… e tem toda a força e a inteligência para isto. Mas as questões se multiplicam e as conquistas só satisfazem por um instante.” ( Moisés de Andrade )

O facto de ser bom naquilo que você faz não significa que você precisa ser arrogante. Evite fazer comparações entre o seu desenvolvimento e o de outras pessoas, reflicta mais sobre quem você era e quem você é agora. Veja a sua própria evolução!

“[… ] cada pessoa nesse lindo planeta é um agente de transformação e que o conhecimento deve transformar as pessoas em seres humanos melhores. ( Ana Paula Diniz Arruda )”

Como disse Mário Quintana, “São os passos que fazem os caminhos”. Quais serão os seus passos? Quais serão os seus caminhos?

Seja bem-vindo! Transforme-se e seja um agente de transformação do bem por meio do conhecimento.

 

Por: Adelane Rodrigues

Consultoria Linguística | Produção de Conteúdo | Revisão Textual

 

Fonte: Linkedin

 

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14.º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Língua Portuguesa

  • Publicado em Eventos

A Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH), a Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH), a Associação Cabo-Verdiana de Recursos Hídricos (ACRH) e a Associação Aquashare Moçambique informam que o 14.º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Língua Portuguesa realizar-se-á de 16 a 20 de Setembro de 2019, na Biblioteca Nacional da Cidade da Praia, Cabo Verde, sob o lema “SILUSBA 25 anos construindo a Comunidade da Água da CPLP”.

O 14.º SILUSBA pretende viabilizar a passagem do conhecimento à prática, reforçando a capacitação e empresarialização, dando alguma formalidade institucional à nossa “Comunidade da Água” para termos uma voz privilegiada junto da CPLP. 

As temáticas passarão pelos desafios de cada país quer sejam relacionados com a escassez de água, como está a ocorrer em Cabo Verde, quer com cheias, poluição da água e degradação dos ecossistemas, governança e aplicação da legislação, como em São Tomé e Príncipe com a sua nova Lei da Água de 2018.

Esta 14.ª Edição do SILUSBA contará com uma diversidade de sessões especiais, plenárias e mesas redondas, em torno de tópicos identificados por cada um dos países. Pretende-se, deste modo, organizar de forma solidária e inclusiva, os diversos momentos de debate, de construção e de proposta de soluções.

 

Inscrições

Até 30 de Junho: associados 280 €, não associados 380 €, estudantes 100 €, Jovens Profissionais 100 €;

Depois de 30 de Junho: associados 350 €, não associados 480 €, estudantes 120 €, Jovens Profissionais 120 € 

 

Para mais informação, consulte: http://www.aprh.pt/14silusba/ 

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Aberto o Edital para Financiamento de Projectos de Investigação Científica do SASSCAL

O Centro da África Austral para Ciência e Serviços para Adaptação às Alterações Climáticas e Gestão Sustentável dos Solos (SASSCAL) informa que estão abertas, até ao dia 16 de Agosto do corrente ano, as candidaturas para o financiamento de projectos de investigação.

O financiamento resulta de uma iniciativa do Ministério Federal da Alemanha de Educação e Pesquisa (BMBF) que visa financiar actividades de investigação que auxiliem no desenvolvimento do capital humano requerido e apoiam o desenvolvimento de ferramentas de tomada de decisão para a acção futura orientada e fornecimento de soluções inovadoras para uma sociedade e economia sustentáveis em regiões-chave, que são severamente afectadas pelas mudanças climáticas. A África Austral é uma dessas regiões-chave. 

A estratégia do BMBF para África visa a cooperação com parceiros africanos para enfrentar desafios globais, estabelecer infra-estruturas científicas sustentáveis de alta qualidade, fortalecer a colaboração regional e continental, desenvolver potencial inovador e novos mercados e aumentar a visibilidade da Alemanha como parceiro fundamental para África na educação e investigação científica.

O objectivo geral deste edital é de fornecer insumos científicos para a estrutura de investigação estratégica do SASSCAL, que se baseia nas conquistas da sua primeira fase e está alinhada ao mandato da instituição. O quadro de investigação SASSCAL aborda as necessidades e imperativos da investigação regional no contexto da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, do Acordo de Paris, da Visão e Plano de Acção da UA 2063, das iniciativas africanas de investigação de mudança global, das políticas nacionais, bem como das várias acções da SADC, planos de desenvolvimento, especialmente em ciência, tecnologia e inovação, e em mudanças climáticas.

O SASSCAL identificou cinco áreas prioritárias de investigação (RPAs) para as quais o Plano de Ciência SASSCAL fornece a estrutura para investigação, capacitação, desenvolvimento de produtos e prestação de serviços:

  • Segurança Alimentar
  • Segurança da Água
  • Conservação da Biodiversidade
  • Florestas e Florestas Sustentáveis
  • Provisão de Serviços Climáticos

O financiamento estará disponível no período 2019-2023. Os projectos de investigação devem ser concebidos para um período de 36 meses.

 

Para mais informações, baixe aqui os termos de referência.

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INAGBE Realizará candidaturas às Bolsas Internas de Graduação e Pós-graduação Online

Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo - INAGBE anuncia que a submissão de candidaturas a bolsas de estudo internas de Graduação e Pós-graduação decorrerá de 24 de Maio a 22 de Junho de 2019, e que serão feitas Online. O Executivo disponibilizou para 2019, um total de 6.500 bolsas internas. 

Os candidatos deverão acessar o seguinte website: https://inagbeonline.com. Para se candidatarem, deverão remeter através do portal do INAGBE os seguintes documentos:

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As Ciências Sociais no Império da Opinião (Ciência para quê?)

O processo de revolução dos meios de comunicação, e a preponderância destes nas formas de socialização, inaugurou novas formas de acção, moldadas pelo acesso aos mais variados tipos de informação. A Idade Mídia (RUBIM, 2000), com seu leque de informação, propiciou o surgimento de um novo sujeito: o “opinador“, visualizado pelas tecnologias de mídia. Enquanto o cientista leva horas do dia e anos da vida a estudar um mesmo assunto, o “opinador” é capaz de falar da formação das nuvens à organização das sociedades no Egipto antigo. 

Estudos de Psicologia vêm mostrando que processamos informação através de “atalhos cognitivos”, esquemas que auxiliam nossas escolhas sem a necessidade de uma reflexão profunda sobre determinados assuntos. Entre esses atalhos, encontram-se os estereótipos e os papéis sociais. De acordo com as teorias do comportamento eleitoral, também é assim que votamos, através de “atalhos cognitivos” (ai que dó). Beaudoux entre outros (2005) dizem que: “los seres humanos tratamos de invertir el menor esfuerzo posible en la busqueda de la información”. Nesse sentido, o conhecimento costuma exigir mais esforço e cuidado do que a mera opinião: vai pelos caminhos longos, buscando fugir dos atalhos. A racionalização, premissa básica de todo método que se pretenda científico, leva ao desencantamento, de modo que o cientista, muitas vezes, chega a informações não tão confortáveis. Se conseguimos viver apenas com a informação, processando-a através de atalhos (geralmente pra confirmar o que já se pensa), poderíamos nos perguntar: Ciência para quê? Não chegamos a um momento da história em que uma ciência social é completamente desnecessária? O mundo de informações ao qual temos acesso e a autocracia da opinião pessoal levariam a crer que sim. E justamente, por isso, faz-se mister a Ciência. Umberto Eco disse, uma vez, que “informação demais é pior do que a falta de informação”. As condições de emergência da assertiva remetem ao contexto contemporâneo, no qual as informações são amplamente partilhadas, via mídias novas e tradicionais. Voltando a Eco, não seria a ignorância, em si, um mal maior? A dúvida surge porque o excesso de informação impede de ver que ele não afasta, necessariamente, da ignorância: pode ser usado para difundir inverdades, imprecisões, obscurecer versões da história que não conseguiram o status de notícia. Muita informação, às vezes, pode significar pouco conhecimento. 

Vale lembrar que a mídia tem uma linguagem e gramática próprias, portanto, nem tudo é exactamente noticiável. E, apesar da interacção permitida pelas redes sociais, estas não deixam de ser, também, instrumentos de reprodução das mídias tradicionais. Ademais, a retórica, essa “loba em pele de cordeiro” dos debates públicos, anda ousada com o advento da Internet: defende a redução da maioridade penal, afirmando que é preciso haver punição contra os crimes praticados (como se essa punição não existisse nem fosse prevista na nossa lei); quer a destruição dos partidos políticos (ocultando o facto de que isso é próprio das ditaduras); prega a redução de direitos falando em bondade. Como lembra Shakespeare, em O Mercador de Veneza, “o diabo pode usar as escrituras quando lhe convém”. Dito isto, cabe afirmar que o cientista social tem um papel ainda maior na “Idade Mídia”: mostrar que o conhecimento não se reduz à informação (e, muito menos, não se reduz à informação não questionada). 

Julgo importante ressaltar quatro papéis fundamentais das Ciências Sociais: 1)Permitir o acesso ao conhecimento da realidade social; 2)Escapar do determinismo; 3)Ampliar a possibilidade dos indivíduos; 4)Soltar-nos das amarras da aparência. Sobre esses papéis, importa dizer:

1) A Ciência permite sair da mera opinião, dos pré-conceitos e preconceitos. O questionamento do que é naturalizado, a busca da “história social dos problemas” (BOURDIEU, 1989), permite a ruptura com o senso comum: mostra que a realidade é sempre mais complexa do que nossas abstracções. Contrastar os dados da realidade social e o resultado de pesquisas empíricas com a nossa opinião é um modo poderoso de escapar dos perigos do “achismo”. 

2) O estudo das causas históricas e sociais dos problemas, deixou, a partir dos clássicos da Sociologia, uma importante herança para a produção de sociedades mais igualitárias: o social é construção. Escapar do determinismo é uma forma também de escapar de estereótipos e do que nos é imposto como papel social.

3) Se da desigualdade de classes aos papéis de género, tudo é construção social, somos relativamente livres para elaborar novas sociedades com menor opressão.

4) Esse item se refere à importância do levantamento de dados e à busca de teorias que capacitem o olhar para entendê-los. As informações divulgadas pela mídia permitem chegar até os dados levantados por cientistas, mas é a Ciência que leva aos “como” e aos “porquês”, ou seja, à compreensão. Um conhecimento científico leva à busca de outro, à necessidade de um “referencial teórico”. Não se deixa estagnar por convicções. 

O quarto e último dos papéis das Ciências Sociais, elencados aqui, o qual retroalimenta os outros, é o sentido de existir de todas as ciências. Em resumo, a Ciência é necessária porque nossos sentidos são ardilosos: lembram do caso recente da cor do vestido? Nesses dias de império da opinião, recordo a famosa frase de Marx: “se a aparência e a essência das coisas coincidissem, toda ciência seria supérflua”.

 

Autora: Joyce Miranda Leão Martins – Socióloga e Mestre em Sociologia pela UFC. Doutora em Ciência Política pela UFRGS. Investigadora-visitante na Universidad Complutense de Madrid (UCM).

 

Fonte: https://cafecomsociologia.com/as-ciencias-sociais-no-imperio-da/

 

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Angola na Sessão Anual da Comissão das Nações Unidas para Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento, em Genebra, Suíça

 

NOTA DE IMPRENSA

ANGOLA NA SESSÃO ANUAL DA COMISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO, EM GENEBRA, SUÍÇA

 

A Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo, participa desde hoje (Segunda-feira), em Genebra, na 22ª sessão anual da Comissão das Nações Unidas para Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (CSTD), para analisar as oportunidades e desafios resultantes de descobertas científicas para o desenvolvimento sustentável.

Durante a abertura da sessão anual, a Ministra Maria do Rosário Bragança Sambo, que se faz acompanhar da representante de Angola em Genebra e demais organizações internacionais, Margarida Izata, considerou o encontro bastante positivo, por constituir uma soberana oportunidade de intercâmbio e troca de experiência entre os distintos países, através de uma discussão de alto nível de temas que convergem para a melhor implementação da Agenda 2030.  

O evento que se prolongará até ao dia 17 do corrente mês, conta com a realização de um diálogo entre eminentes cientistas que analisam o papel da ciência, tecnologia e inovação para a construção de resiliência das comunidades e uma mesa redonda para discutir o impacto do rápido crescimento tecnológico para o desenvolvimento sustentável.

No entender da Ministra angolana do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Angola tem ainda como desafios superar as assimetrias que desfavorecem as regiões do Leste e do Sul, vencer o analfabetismo, atingir a taxa de escolarização básica de 100 por cento, bem como reforçar a educação básica e de nível médio na formação em domínios de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

No campo da segurança alimentar, disse que embora ainda existam desafios, a convergência da investigação científica em biologia vegetal com tecnologias para melhoria direccionada de certas características pode contribuir para produzir variedades de muitas culturas de melhor qualidade, para aumentar a produtividade e a resiliência das culturas às mudanças climáticas.

Em Angola, o Centro de Recursos Fitogenéticos da Universidade “Agostinho Neto” é, na opinião da Ministra Maria do Rosário Bragança Sambo, a instituição de investigação e desenvolvimento que trabalha com os agricultores, colhendo variedades de sementes para estudos de melhoramento genético. 

Todavia, os avanços na investigação dependem ainda de um significativo investimento em biotecnologia e em capacitação humana que terá de ser feito, esclareceu.

O programa desta 22ª sessão anual da Comissão das Nações Unidas para Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (CSTD), reserva uma excursão dos Ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação à Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), para visitar o maior laboratório de física de partículas do mundo. 

 

Serviços de Imprensa da Missão Permanente da República de Angola Junto das Nações Unidas em Genebra, aos 13 de Maio de 2019. 

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Programa de Bolsas FLAIR | Chamada de candidaturas

 

O Programa de Bolsas FLAIR (Future Leaders - African Independent Research) é uma iniciativa da African Academy of Sciencies e da Royal Society, com o apoio do Global Challenges Research Fund (GCRF). As bolsas destinam-se a investigadores talentosos em início de carreira investigativa em África, oferecendo-lhes a oportunidade de construírem uma carreira de investigação independente numa instituição da África Subsaariana, e realizar investigação científica focada nas necessidades do continente. Serão concedidas, em 2019, até 30 bolsas FLAIR.
As candidaturas podem ser feitas, online, até 15 de Maio de 2019, através do Sistema de Gestão de Bolsas da Royal Society Flexi-Grant®

Critérios de Elegibilidade 

  • Ser nacional de um país da África Subsaariana;
  • Ser doutor;
  • Ser investigador em início de carreira, com experiência mínima de dois anos desde a conclusão do doutoramento, e não mais de oito anos em investigação em pós-doutoramento;
  • Desenvolva a investigação numa instituição investigação científica de um país da África Subsaariana;
  • Ter uma proposta de investigação científica claramente definida e alinhada com uma ou mais das áreas do programa Global Challenge (consultar documento em anexo).
  • Valor e duração da Bolsa.

Cada bolsa será no valor de até 150 mil libras por ano, durante dois anos, que incluirá:

  • Subsídio de investigação, até 45 mil libras por mês;
  • Despesas de investigação:
    • Assistência à investigação
    • Custos de equipamento
    • Despesas de viagem
    • Consumíveis para a investigação
  • Despesas institucionais, até 15 mil libras mês. 

O Programa de Bolsa também inclui orientação, cursos de formação, oportunidades de colaboração internacional e oportunidades de trabalho em rede a nível  regional e internacional.

Para mais informação, consulte o documento em anexo.

 

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Parque de Ciência e Tecnologia: Projecto de Arquitectura e Modelo de Gestão

Um dos principais objectivos do Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT) é conceber e implantar um Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) sustentável em Luanda, com enfoque tecnológico generalizado, que contribua, através dos seus serviços, para melhorar o ecossistema de inovação angolano, conduzindo ao desenvolvimento económico. Os objectivos específicos são os seguintes:

 

- Melhorar o crescimento da economia local, criando novas empresas inovadoras baseadas em conhecimento / tecnologia (ex. startups, spin-offs), levando à criação de emprego sustentável;

- Transferir tecnologia e resultados de investigação científica das universidades para empresas / indústria;

- Apoiar as empresas existentes a serem mais inovadoras e a desenvolver redes nacionais / internacionais;

- Estimular o empreendedorismo baseado no conhecimento;

- Proporcionar serviços de consultoria empresarial de alto nível às Pequenas e Médias Empresas.

 

O PDCT está actualmente no processo de contratação de uma empresa que conceberá o Projecto de Arquitectura e o Modelo de Gestão do futuro Parque de Ciência e Tecnologia em Luanda.

 

- Publicação no Jornal de Angola do pedido de manifestação de interesse (REOI) - Concluído;

- Criação da Comissão de Avaliação - Concluído;

- Elaboração do relatório de avaliação - Concluído;

- Informação da shortlist - Concluído;

- Envio do Pedido de Propostas (RFP) - November 2019.

 

Última actualização: 4 November 2019. 

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Workshop com Bolseiras do Ensino Secundário no Âmbito do PDCT

No âmbito do processo de atribuição de 250 bolsas de estudo para meninas vulneráveis, do ensino Secundário, nas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT), realizou no dia 03 de Abril de 2019, um Workshop com as bolseiras da província de Luanda, no auditório do Magistério Mutu Ya Kevela, que contou com o Coordenador do PDCT, a Assistente de Monitoria e Avaliação do PDCT,  Directores Pedagógicos, Directora Nacional do Ensino Técnico-Profissional do Ministério da Educação, 87% das bolseiras e os seus Encarregados de Educação.

O Workshop enquadra-se no âmbito das actividades do PDCT e teve os seguintes objectivos:

  • Apresentação do PDCT
  • Destaques da Nota Conceptual sobre a Fomento à Participação de Meninas Carenciadas/Vulneráveis na Ciência, Tecnologia e Inovação
  • Destaques do Acordo de Financiamento
  • Esclarecimento de dúvidas / Recepção de Preocupações
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Escola Superior Pedagógica do Bengo Realiza 2.ª Conferência Internacional sobre Extensão Universitária em Angola

  • Publicado em Eventos

A Escola Superior Pedagógica do Bengo realiza, nos dias 23 e 24 de Maio de 2019, na cidade de Caxito, província do Bengo, a 2.ª Conferência Internacional sobre Extensão Universitária em Angola, sob o lema: Por uma Extensão Universitária Fundamentada no Desenvolvimento Humano Sustentável. A Conferência tem como objectivo perspectivar a extensão universitária como um meio fundamental de participação da universidade no desenvolvimento humano sustentável. A mesma estará assente na apresentação de painéis e discussão em mesas-redondas, e destina-se a extensionistas, investigadores, professores, estudantes, gestores de Instituições de Ensino Superior e demais parceiros educativos.

 

Inscrições

A participação na Conferência está sujeita ao pagamento de uma taxa de inscrição no valor de 2 000,00 kz para Estudantes, 4 000,00 kz para Professores, e 5 000,00 kz para outros participantes. Serão ministrados cursos pré-conferência, no dia 22 de Maio, que estão sujeitos a uma taxa de inscrição de 4 000,00 kz.

O pagamento das taxas de participação na Conferência e nos cursos deve ser efectuado na tesouraria da mesma instituição até ao dia 10 de Maio de 2019 para espectadores, e para prelectores interessados em submeter os seus resumos, até ao dia 05 de Maio de 2019.

 

Para mais informação, ligue para: +244 923808290, ou visite: http://espbengo.org/

 

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