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fevereiro 2019

Investigadores da Universidade de Stanford Criam Dispositivo 'Pulmonar' que Transforma Água em Combustível Limpo

A água nos pulmões representa um sério problema de saúde. Mas quando a água entra num novo tipo de "pulmão", criado por investigadores da Universidade de Stanford, o resultado é combustível de hidrogénio - uma fonte limpa de energia que poderá, um dia, alimentar tudo, desde os nossos carros até os nossos smartphones. Embora este não seja o primeiro dispositivo a produzir combustível de hidrogénio, o projecto exclusivo pode ser o primeiro passo para um método eficiente de geração de combustível de hidrogénio. A equipa de Stanford descreve o seu dispositivo num artigo publicado na revista Joule.

Quando o ar entra num pulmão humano, ele passa por uma membrana fina. Essa membrana extrai o oxigénio do ar e o envia para a corrente sanguínea. A estrutura única do órgão torna esta troca gasosa altamente eficiente. A combinação de hidrogénio com oxigénio resultará em electricidade– e, diferentemente da queima de combustíveis fósseis, o único subproduto é a água. Por essa razão, investiga-se o combustível de hidrogénio há décadas, mas ainda não se descobriu uma maneira de o produzir que seja eficiente o suficiente para valer a pena. Isso ocorre principalmente porque o hidrogénio não existe por si só na natureza – precisa de ser isolado, muitas vezes, separando a água em hidrogénio e oxigénio.

O pulmão dos investigadores de Stanford é essencialmente uma bolsa criada a partir de uma película plástica espessa. Poros minúsculos que repelem a água cobrem o exterior da bolsa, enquanto as nano partículas de ouro e platina revestem o seu interior. Ao colocar a bolsa na água e aplicando tensão, os investigadores conseguiram que o dispositivo criasse energia com uma eficiência de 32% maior do que se colocassem a película de lado. Eles alegam que isso ocorre porque a forma semelhante a um pulmão fez um trabalho melhor do que outros projectos de célula de combustível de minimizar as bolhas que se podem formar – e prejudicar a eficiência – durante o processo de geração de energia. "A geometria é importante", disse Yi Cui, pesquisador da Stanford, à New Scientist.

A equipa agora concentrar-se-á em ampliar o seu projecto e encontrar uma maneira de o fazer suportar temperaturas mais altas – por enquanto, ele não funciona acima de 100 graus Celsius (212 graus Fahrenheit), o que poderia ser um problema para aplicações comerciais.

 

Mais Informação: https://futurism.com/the-byte/hydrogen-fuel-lung-like-device

 

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MESCTI Divulga o Quadro Legal dos Cursos de Pós-graduação das Instituições de Ensino Superior Públicas e Privadas

COMUNICADO DE IMPRENSA

No âmbito do início do ano académico 2019, o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia, e Inovação torna público o Quadro Legal dos Cursos de Pós-graduação das Instituições de Ensino Superior Públicas e Privadas.

Os cursos que não constam deste quadro apresentado são ilegais, pelo que todos os actos praticados e os benefícios concedidos, bem como todos os títulos académicos outorgados pelas Instituições de Ensino Superior que ministram estes cursos, são inválidos e sem quaisquer efeitos académicos, nos termos do Artigo 122º da Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino (Lei Nº 17/16, de 07 de Outubro)

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, em Luanda, 19 de Fevereiro de 2019

 

Para baixar o Quadro legal dos Cursos de Pós-Graduação, clique aqui.

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100 milhões de dólares para Financiamento ao Empreendedorismo em África pela Fundação Tony Elumelu

A Fundação Tony Elumelutem abre candidaturas, até o dia 1 de Março de 2019, para a 5.ª Edição do seu Programa de Empreendedorismo no valor de 100 milhões de dólares americanos. Até a data, o Programa treinou, orientou e financiou 4470 empreendedores africanos, que por sua vez criaram centenas de milhares de empregos em todo o continente e geraram milhões de dólares em receita.

Inscreva-se para o Programa de Empreendedorismo no sítio www.TEFConnect.com, a maior plataforma digital para empreendedores africanos.

Benefícios:

  • Reconhecimento global como empreendedor Tony Elumelu.
  • Participação em conferências internacionais com todas as despesas pagas.
  • Acesso a excelente Plataforma para aumentar a visibilidade da sua empresa – local e internacionalmente.
  • 12 semanas de treinamento em habilidades de negócios e ferramentas de desenvolvimento.
  • Interacção com mentores mundialmente certificados.
  • Acesso a um mercado global para maiores oportunidades de negócio.
  • Acesso a oportunidades adicionais de investimento.
  • 5000 mil dólares para financiamento não-reembolsável do seu negócio. 
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Curso em Gestão de Ciência para Investigadores (Saúde) dos PALOP

Com o objectivo de capacitar os participantes com uma variedade de conhecimentos especializados e competências para lidar com os desafios da colaboração internacional na investigação em saúde global, o curso em Gestão de Ciência aborda questões transversais, fundamentais para o reforço das capacidades científicas das instituições de pesquisa africanas.

O Curso resulta de uma parceria entre a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação la Caixa, com o apoio do Centro de Investigação em Saúde de Manhiça e do Instituto de Saúde Global de Barcelona.

 

Datas de realização do curso

A duração do curso é de duas semanas consecutivas, isto é:

  • De 20 a 24 de Maio de 2019, em Lisboa, Portugal;
  • De 27 a 31 de Maio de 2019, em Barcelona, Espanha.

 

Elegibilidade

  • Investigadores e/ou gestores que trabalhem em investigação em saúde, nacionais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP);
  • Mínimo de cinco anos de experiência profissional;
  • Idade inferior a 45 anos;
  • Nível intermédio de proficiência na língua inglesa;
  • Carta de apoio à frequência do curso, assinada pelo director da instituição onde trabalha.

 

Períodos de candidatura

O período de candidaturas teve o seu início no dia 11 de Fevereiro e terminam a 11 de Março de 2019.

 

Como concorrer

As candidaturas devem ser obrigatoriamente submetidas através do formulário online, conforme regulamento em anexo.

  • Faça login para criar uma conta (guarde os dados para posteriormente acompanhar o processo).
  • Leia atentamente o regulamento e junte toda a documentação necessária antes de submeter a candidatura.
  • As candidaturas só são aceites até dia 11 de Março. Aconselhamos a que não deixe a sua candidatura para os últimos dias do prazo.

 

Mais informação: https://gulbenkian.pt/grant/curso-em-gestao-de-ciencia-para-investigadores-dos-palop-2/

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Candidaturas ao Programa de Bolsas de Cooperação em Investigação Científica no Japão

A Fundação Internacional Matsumae (MIF) informa que estão abertas as candidaturas para o Programa de Bolsas de Cooperação em Investigação Científica no Japão. O Programa visa abrir caminho para a paz e a prosperidade com base no entendimento mútuo, reunindo jovens investigadores activos no Japão. 

 

Detalhes do Programa:

O Programa garante aos candidatos subsídio de investigação e estadia, seguro, transporte aéreo (passagem aérea de ida e volta para Tóquio) e subsídio à chegada.

 

Período e número de bolsas:

O Programa tem duração de três (3) a seis (6) meses e disponibiliza um total de 20 bolsas.

 

Elegibilidade

Os candidatos de nacionalidade não japonesa que atendam a todos os requisitos de qualificação, são convidados a enviar os documentos de inscrição necessários. Os candidatos devem:

  • ter uma carta-convite de uma das instituições anfitriãs no Japão;
  • possuir o grau de Ph.D. (Doutor), ou ser reconhecido pelo MIF como possuidor de qualificações académicas equivalentes;
  • ter no máximo 49 anos de idade no momento em que os documentos são submetidos;
  • dominar o inglês ou japonês;
  • não ter experiências passadas ou actuais de permanência no Japão (excepto para estadia de curta duração. Por exemplo, passeios turísticos, conferências);
  • estar empregados nos seus países de origem e devem retornar aos seus países após a conclusão do Programa;
  • gozar de boa saúde.

 

Instituição no Japão:

Os candidatos são livres de escolher as instituições de acolhimento (laboratórios de instituições de investigação ou instalações correspondentes da indústria privada).

As candidaturas devem ser submetidas até ao dia 31 de Julho de 2019.

 

Para mais informações, consulte: http://www.mif-japan.org/fellowship/announcement/?hl=en

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Bolsas de Estudo para Meninas Carenciadas na Área de Ciência, Tecnologia e Inovação

 

A igualdade de género é um dos 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), compromisso que foi firmado em 2015 para ser alcançado até 2030, para combater diversos males da sociedade. A igualdade de género visa promover o empoderamento feminino e é considerada importante tanto no aspecto económico e social como para atingir outras metas prioritárias, em especial àquelas ligadas à pobreza, fome, saúde e educação. 

Foi feito um diagnóstico pelo Ministério da Educação (MED) sobre a disparidade de género nas escolas do ensino primário e 1º Ciclo do ensino secundário que mostra que a maioria das raparigas abandonam a escola por razões culturais e económicas. A frequência das meninas às aulas é muito baixa nas províncias do Bié (26.4%), Moxico (27.6%), Cuanza-Sul (28.5%) e em Malange (30.5%). Acresce-se a este problema, a questão da gravidez precoce em Angola que contribui para cerca de 7.5% do abandono escolar e o não ingresso ao ensino secundário. Um esforço muito grande deve ser feito para diminuir a disparidade de género no acesso ao ensino.

Adicionalmente, o Fundo das Nações Unidas para a População na ocasião do 11 de Outubro, Dia Internacional da Menina, salientou que, em Angola, quatro em cada dez crianças dos 12 aos 17 anos estão casadas ou a viver em regime de união de facto. As crianças das zonas rurais, sobretudo das províncias de Lunda-Sul, Moxico, Huambo, Bié e Malange são as mais vulneráveis aos riscos e consequências do casamento precoce.

Outro facto, é que os programas de formação profissional, a aceleração escolar e as alternativas de profissionalização e emprego são insuficientes.

Por outro lado, a discriminação contra a menina, hoje, é a violência contra a mulher de amanhã. As meninas e as mulheres têm sido vítimas primárias de um pensamento social e historicamente construído segundo o qual a voz da mulher não tem valor, sendo um ciclo que fortalece o agressor. É importante proteger a menina com políticas que investem na emancipação das meninas de forma que desenvolvam pensamento crítico e façam escolhas conscientes no futuro.

A participação das mulheres na Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) é tradicionalmente ligada à identidade feminina, concentrando-se essencialmente nas seguintes áreas: psicologia, docência, linguística, nutrição, serviço social, enfermagem, que remetem a actividades ligadas à doação, ao cuidado e à maternidade. Áreas do conhecimento como Astronomia, Matemática, Engenharias, Ciência da Computação e, sobretudo, Física constituem as áreas de menor participação das mulheres.

Para as meninas carenciadas/vulneráveis, a educação em geral é uma das principais rotas para um futuro melhor, ajudando-as a escapar do ciclo vicioso da pobreza. Em particular, a aposta na formação científica aumenta a probabilidade de um futuro melhor dada a importância da CTI na economia, baseada no conhecimento, dos países.

A realidade em Angola ainda é desafiadora pois, apesar do aumento do número de meninas que concluíram cursos universitários, em muitas áreas do conhecimento, o seu peso específico na participação na CTI continua a ser bastante insatisfatório. Portanto, para melhor orientação, há necessidade de se conhecer as suas motivações para a escolha de curso médio ou universitário, a vocação, a trajetória, a avaliação ou provas das diferentes disciplinas, as suas explicações para o facto de que tão poucas mulheres se encaminharem para carreiras das ciências exactas.

Assim, urge a necessidade de se desenvolverem políticas de estímulo para apoiar as meninas carenciadas/vulneráveis para promover a sua participação na CTI concedendo prémios às jovens que se destaquem no seu percurso escolar orientando-as para cursos técnicos, ou áreas de formação não habituais às meninas.

Considerando o acima exposto, o Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia, executado pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) tem como um dos seus objectivos promover a participação de meninas carenciadas/vulneráveis na Ciência, Tecnologia e Inovação de forma a minimizar a disparidade de género no sector. Especificamente irá atribuir 250 bolsas de estudo, na área de Ciência, Tecnologia e Inovação, a meninas carenciadas/vulneráveis, de bom desempenho escolar, dos últimos 3 anos do ensino secundário. Para o efeito, a selecção compete ao Ministério da Educação (MED). Actualmente, 149 meninas provenientes de várias províncias já foram selecionadas pelo MED, seguindo os seguintes critérios:

  • Ter 16 anos de idade;
  • Estar a frequentar a 10ª classe em 2018 numa área de Ciência, Tecnologia e Inovação
  • Ter média final de pelo menos 14 valores na 9ª classe;
  • Ser proveniente de uma família com rendimento mensal do agregado familiar inferior a 4 (quatro) salários mínimos nacionais;
  • Não ser detentora de grau académico universitário; 
  • Aquando da candidatura, não beneficiar de outra bolsa de estudo ou vantagem equivalente; 
  • Estar interessada em concluir o Ensino Secundário na área de Ciência, Tecnologia e Inovação e reunir as condições curriculares (ter notas acima de 12 nas disciplinas das classes da 7ª, 8ª e 9ª) para ingresso no Subsistema pretendido; isto é Geral, Formação de Professores e Ensino Técnico Profissional. 

As bolsas começarão a ser pagas no final de Fevereiro de 2019.

 

Última Actualização: 15 de Fevereiro de 2019.

 

 

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Angola e Países Baixos reafirmam Cooperação para a Implementação de um Ecossistema de Inovação e Empreendedorismo no Ensino Superior em Angola

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) reuniu no pretérito dia 8 de Fevereiro de 2019, na sala de reuniões do 6.º andar do seu edifício sede, com uma delegação dos Países Baixos, chefiada pelo seu Embaixador acreditado em Angola, Anne van Leeuwen. O objectivo deste encontro foi de reforçar a implementação do Ecossistema de Inovação e Empreendedorismo, particularmente no Ensino Superior.

A reunião presidida pelo Secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. Doutor Domingos da Silva Neto, serviu para dar continuidade da troca de experiências e do reforço da cooperação que se pretende firmar, sendo este o segundo encontro entre as partes, após a primeira visita da delegação angolana aos Países Baixos, em Setembro do ano passado, no intuito de aferir a organização e o funcionamento do Ecossistema de Inovação e Empreendedorismo daquele País, com vista à sua adaptação para o Ensino Superior em Angola e a implementação, de forma mais eficiente, dos programas e das acções constantes do Plano de Desenvolvimento Nacional "PDN 2018/2022".

Actualmente, duas Instituições de Ensino Superior angolanas, nomeadamente: a Universidade José Eduardo dos Santos e a Universidade Óscar Ribas são detentoras de acordos de cooperação com duas universidades holandesas.

No âmbito da cooperação, foi inaugurado ontem, na Província do Huambo, o Laboratório de Sistema de Informação Geográfico de Detecção Remota da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade José Eduardo dos Santos, com objectivo de impulsionar a agricultura de precisão em Angola, através da monitorização, por imagem de satélite, das áreas agrícolas. Este Laboratório resulta de um financiamento da República Holandesa e da Agência Euro Espacial.

Esta iniciativa de cooperação visa, acima de tudo, fomentar o empreendedorismo e impulsionar as actividades de inovação e investigação científica nas Instituições de Ensino Superior, a fim de que as mesmas atinjam o seu potencial. Para isso, há a necessidade de partilhar conhecimentos sobre noções de empreendedorismo, startups, incubadoras de empresas, etc., com a realização de workshop e palestras para o efeito.

Durante a reunião de hoje, as partes reafirmaram a necessidade de estabelecer um acordo de cooperação de nível ministerial, de forma a facilitar e melhor dinamizar a monitorização da implementação do Ecossistema de Inovação e Empreendedorismo nas Instituições de Ensino Superior angolanas, estando neste momento os documentos para este fim em fase preparatória.

 

Fizeram parte da delegação dos Países Baixos a Dra. Cyntia Monteiro, Secretária do Embaixador dos Países Baixos, a Dra. Anabela Ramos, representante da Plataforma de Empreendedorismo - Orange Corners Angola, o Sr. Abel Neering, Coach para o Desenvolvimento do Sector Privado, da Agencia Holandesa de Negócios (RVO), e a Sra. Joana Van Halsema, da Embaixada dos Países Baixos.

O MESCTI fez-se representar para além do Secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, pelo Director do Gabinete do Secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Marcial Catinda, a Directora do Gabinete de Intercâmbio, Dra. Helena Gaspar, Chefes de Departamento da Direcção Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, a Eng.ª Guilhermina Pinto e o Dr. José Mafu, a representante do Gabinete da Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Sra. Zizila Pedro e o Secretário para Cooperação do Gabinete do Secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, Diogo Morais.

 

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As Cinco Questões de Tecnologia que os DGs devem Observar em 2019

Inteligência Artificial (IA) é a tecnologia que todos os Directores Gerais (DG) devem ter em mente em 2019. Ela vai transformar todos os mercados e criar inúmeras oportunidades de negócios. Acredito muito no potencial de IA para gerar competitividade e prosperidade. Partindo da ideia de que inteligência artificial está no centro da estratégia, reuni cinco aspectos tecnológicos que merecem a atenção das lideranças corporativas neste ano.
 
 
1. Modernizar a estratégia de dados – Se a Inteligência Artificial é o motor da inovação digital, os dados são o combustível desse engenho. Para o DG, uma estratégia de dados significa assegurar que os seus colaboradores explorem os dados disponíveis para trabalhar de maneira inteligente e que as informações da empresa e dos seus clientes estejam a salvo num lugar seguro.

Com a nuvem, desafios de armazenamento e disponibilidade nunca foram tão simples de serem resolvidos. A questão é gerir um volume de dados que cresce de maneira exponencial e transformá-los em inteligência. Vamos considerar que, com mobilidade e Internet das Coisas, o volume de dados continuará a crescer em 2019. Sugiro a leitura da história da cervejaria Carlsberg, que está transformando sabores de cerveja em dados para criar novos rótulos. A corrida por inovação começa com uma estratégia de dados. Também não podemos esquecer da tarefa igualmente fundamental da protecção de dados, tanto para manter a empresa protegida como para cumprir exigências regulatórias e de conformidade cada vez mais rígidas, como a lei europeia LGPD e a Lei Brasileira de Proteção de Dados, que passa a vigorar a partir de 2020. Esta é uma prioridade para a Microsoft. Como gostamos de enfatizar, ninguém usará tecnologia em que não confia.

 

2. Acelerar a adopção da nuvem – A discussão da migração para a nuvem entrou num novo capítulo. Muitas empresas brasileiras já levaram para a nuvem aplicações críticas e avançaram várias casas nessa jornada. A pergunta “quando migrar” está a ficar para trás. 

A questão não é apenas de economia (embora, para a maioria dos clientes, o retorno do investimento (ROI) de mudar para a nuvem seja altamente – e cada vez mais – atraente). As empresas também estão a considerar os riscos de manter a sua própria infraestrutura de data center de segurança local, incluindo hardware, software, segurança física e operacional, contratação de especialistas em segurança de Tecnologias de Informação (TI) e atendimento a padrões e certificações estatutários ou do sector.

Muitos clientes grandes da Microsoft, como as Lojas Renner, optam por uma estratégia de nuvem híbrida que combina a nuvem pública e a privada, permitindo que dados e aplicativos sejam compartilhados entre eles. Essa abordagem oferece às empresas a capacidade de dimensionar perfeitamente a sua infraestrutura local por meio da nuvem pública, quando necessário, sem permitir que os data centers de terceiros acessem a totalidade dos seus dados.

 

3. Requalificar a força de trabalho – A chegada da Inteligência Artificial deve transformar a natureza de diversas tarefas e ocupações, a exemplo do que aconteceu quando outras tecnologias como o telefone ou computador se popularizaram. Os DGs precisam de um olhar atento para a requalificação da força de trabalho a fim de garantir que os seus colaboradores e processos estejam alinhados para tirar o máximo proveito da nova tecnologia. Sem boas equipas, os projectos de IA provavelmente falharão devido à falta de conhecimento digital para utilizar as tecnologias e a ausência de habilidades para obter insights de dados. Um belo exemplo vem do London College of Fashion, uma das mais prestigiadas escolas de moda do mundo, que está a ensinar os futuros designers a pensar digitalmente, criando assistentes digitais de estilo e roupas sustentáveis.

Também é hora de os DGs começarem a pensar como aprimorar as habilidades interpessoais (soft skills) inerentes ao ser humano, aquelas que serão os verdadeiros diferenciais no mercado de trabalho do futuro, como discernimento, colaboração e empatia. 

 

4. Construir confiança – Quando se trata da confiança do cliente, ela pode levar anos para ser construída na sua organização e pode ser destruída em um único momento. Essa regra ressoa profundamente no mundo digital actual, no qual as organizações enfrentam ameaças cibernéticas cada vez mais agudas, além de expectativas éticas e cobranças legais quando se trata de transacções online e manipulação de dados de clientes. A responsabilidade pela criação e manutenção da confiança do cliente passa pelo DG, que precisa garantir que todos os elementos de confiança – incluindo segurança, privacidade, confiabilidade, transparência, conformidade e ética – sejam incorporados nas iniciativas de transformação digital desde o início. Os DGs também precisam examinar se o ecossistema de parceiros reconhece e compartilha os mesmos princípios de confiança da sua própria organização. Mais especificamente, se os parceiros de tecnologia aos quais eles confiam com os seus dados de clientes têm o mesmo conjunto de valores, princípios e políticas quando se trata do uso desses dados.

 

5. Transformar a sociedade – Assim como podemos imaginar como a tecnologia pode transformar negócios, conseguimos lançar mão nela para criar impacto positivo no mundo. A tecnologia pode ser uma ferramenta incrível para que as empresas superem desafios humanos ou ambientais nas suas áreas de actuação ou contribuam para as causas que abraçaram. A Inteligência Artificial terá um papel enorme na criação de soluções para alguns dos problemas mais sérios da humanidade. Entendo que para as empresas essa é uma oportunidade extraordinária de contribuição.

Pensando nisso, na Microsoft, lançamos a iniciativa "AI for Good", que fornece financiamento, transferência tecnológica e treinamento para pessoas e organizações sem fins lucrativos que desejem adoptar IA nos seus projectos em áreas como meio ambiente (AI for Earth), acções humanitárias (AI for Humanitarian Action) e acessibilidade (AI for Accessibility). No AI for Earth, focado em mudanças climáticas, agricultura, biodiversidade e água anunciamos recentemente os nossos primeiros quatro projectos apoiados na América Latina.

E você, qual tecnologia está a chamar a sua atenção? Estamos em um ponto realmente especial da história e as possibilidades diante de nós são quase infinitas.

Desejo a todos um 2019 de sucesso e muitas conquistas!

 

Por: Paula Bellizia - Vice President - Sales, Marketing and Operations for Latin America at Microsoft

 

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/cinco-quest%C3%B5es-de-tecnologia-que-ceos-devem-observar-em-bellizia/

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MESCTI Lança Oficialmente o 3º Inquérito de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação realizou no dia 29 de Janeiro, no Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências - ISPTEC, em Luanda, o lançamento oficial do 3º Inquérito de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação 2015/2016. 

O acto foi presidido pela Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo, que se fez ladear pelo Director Nacional de Ciência e Investigação Científica do MESCTI, António de Alcochete, e pelo Director Geral do ISPTEC, Euclides Augusto Luís.

Os Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação, constituem instrumentos que permitem assegurar o apuramento de dados sobre ciência, tecnologia e inovação estabelecidos à luz do Decreto Presidencial 201/11, de 20 de Julho, da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, aferir, de forma objectiva, o Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico do País, tendo em atenção o investimento realizado, a produção científica, a produção tecnológica e a integração dos resultados obtidos na sociedade.

A recolha dos Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação recomendados pela UNESCO, no contexto mundial, e pela União Africana e SADC, no contexto regional africano, afigura-se um compromisso nacional que contribui para avaliar a inserção de Angola no contexto das nações, medida de política inserida no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022.

A preparação deste inquérito foi antecedida de um processo de preparação de documentos de recolha (fichas de inquérito), consulta dos parceiros como o Instituto Nacional de Estatística (INE), o Instituto Nacional de Inovação e Tecnologias Industriais (INIT) e o Instituto de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), bem como as instituições de investigação científica e desenvolvimento e as instituições de ensino superior.

Esta preparação, culminou com a realização de um workshop nacional de capacitação em recolha de indicadores e várias reuniões do grupo técnico, com vista a uma processo de recolha eficiente e eficaz, bem como a validação final dos indicadores por organizações internacionais e pelo INE.

 

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Participe na 5ª edição da Conferência Internacional WASTES: Soluções, Tratamentos e Oportunidades

  • Publicado em Eventos

O Centro de Valorização de Resíduos (CVR) e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL) organizam a 5ª edição da Conferência Internacional WASTES: Soluções, Tratamentos e Oportunidades. A conferência decorrerá no Campus da FCT-UNL, Caparica - Lisboa, de 4 a 6 Setembro de 2019.

Espera-se reunir especialistas da academia e indústria dos sectores de Gestão e Reciclagem de Resíduos de todo o mundo, oferecendo conhecimento de última geração e compartilhando experiências com todos que comparecerem. As discussões sobre o equilíbrio entre os resultados económicos, ambientais e sociais, focados especialmente na transição necessária de uma economia linear para uma economia circular, suas oportunidades, desafios e restrições, serão cuidadosamente abordadas. O desenvolvimento de técnicas inovadoras, ferramentas e estratégias para melhorar o desempenho ambiental da empresa, a compreensão de como as actividades da indústria impactam o meio ambiente e a análise de opções para o seu aprimoramento também são objcetivos-chave para este evento.

Assim, os autores são convidados a enviar, até 5 de Março de 2019, a sua contribuição como artigos completos ou resumidos. Assim como nas edições de 2015 e 2017, todos os trabalhos completos aceites serão incluídos num livro publicado pela CRC Press - Taylor & Francis Group, que será proposto para Scopus e Web of Science para indexação. Observe que os artigos incluídos no livro Wastes 2015 estão actualmente disponíveis no Scopus, enquanto que os da edição de 2017 estão indexados na Web of Science (ISI).

Também seguindo as edições anteriores do Wastes, todos os artigos curtos serão incluídos nos Anais da Conferência (com o ISSN).

 

Mais informações:

http://www.wastes2019.org/

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