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Metabolitos Secundários de Plantas Medicinais como Potenciais Candidatos para o Tratamento da COVID-19 Destaque

Armindo Paixão, Fernando Maia, Maurício Miguel, Aires Walter e Cristóvão Simões
Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade José Eduardo dos Santos

 

INTRODUCÃO

A humanidade passou por várias pandemias ao longo da história, onde algumas foram mais desastrosas do que outras para os humanos. No final de 2019, um novo coronavírus foi identificado como a causa de um conjunto de casos de pneumonia em Wuhan, uma cidade na província de Hubei, na China. Este, espalhou-se rapidamente, resultando em uma epidemia em toda a China, seguida por um número crescente de casos em outros países do mundo (Mclntosh, 2019).

Em Fevereiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde designou a doença como COVID-19 (Coronavirus deseases-19)(OMS,2020). O vírus que causa a COVID-19 é designado por coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), anteriormente, referido como 2019-nCoV (Mclntosh, 2019).Segundo estudos realizados pelo grupo de estudo dos coronavírus (CSG) do Comité Internacional de Taxonomia dos Vírus (ICTV), o SARS-CoV-2 é classificado como um vírus pertencente a ordem Nidovirales, subordem Comidovirineae, família Coronaviridae, subfamília Orthocoronavirinae, género Betacoronavírus, subgénero Sabecovirus (Gorbalenya et al., 2020).

O vírus SARS-CoV-2 possui um genoma unimolecular com RNA simples de sentido positivode 26-32 kb de longitude. A partir desta molécula sintetizam-se as proteínas necessárias para completar o ciclo da replicação. O genoma viral codifica pelo menos 27 proteínas, incluindo 16 proteínas não estruturais equatro proteínas estruturais,das quais as espículas (S), da membrana (M), do envelope (E) e a do nucleocapsídeo  (N). (Fields Virology, 2013; Cui et al, 2015).

Ainda não existe um tratamento específico para as infecções causadas por SARS-CoV-2, porém, há produtos naturais que podem prevenir, aliviar e tratar infecções de origem viral, como é o caso de certas plantas medicinais que produzem metabólitos secundários capazes de agir contra estes agentes infecciosos (Silva et al, 2020).

As plantas medicinais têm sido utilizadas desde tempos ancestrais e actualmente o seu uso continua a verificar-se em todo mundo com maior incidência ali onde a medicina convencional não chega ou em casos que esta não resolve, pois, o seu custo e os seus efeitos adversos são mais reduzidos (Maghranietal., 2005). Grande parte da população mundial, principalmente em zonas rurais, depende amplamente das plantas medicinais para a prevenção e tratamento de diversas doenças; pois, as plantas constituem um elemento indispensável na práctica da medicina tradicional já que são de baixo custo, fácil acesso e de conhecimento ancestral (Ching etal., 2009). As plantas medicinais são de uso imemorável no tratamento de desordens de saúde, na prevenção de várias doenças e inclusive durante as epidemias (Silva e Fernandes 2010), tanto é assim que 80% da população mundial usa este recurso para cuidados primários de saúde e com maior destaque em países em desenvolvimento, onde há escassez de medicamentos convencionais e os sistemas de saúde encontram-se deficitários (Cunha, 2006).

Em um mundo como o actual, mergulhado em uma pandemia com extraordinária repercussão na saúde mundial, existe uma incessante busca de recursos terapêuticos capazes de reverter os efeitos do vírus (SARS-CoV-2), pois, existem plantas medicinais que possuem acções antivirais capazes de poderem fazer frente a este agente infeccioso e aos danos que dele podem advir (Paixão etal., 2020).Estudos realizados por Campos, etal (2019), recomendam que a prática da Medicina Tradicional / Fitoterápica, seja feita de forma complementar e com orientação de profissionais da saúde no combate de doenças, dado que ao comparar-se com os medicamentos alopáticos, os fitoterápicos têm menor incidência de efeitos adversos, além do baixo custo e maior adesão da população. A realização de estudos de eficácia, segurança e o cumprimento das normas de boas práticas no conhecimento fitoterapêutico, garantem o sucesso terapêutico e menor letalidade durante o seu uso (Cunha, 2006).A pandemia, veio a incentivar e a aumentar as investigações sobre plantas medicinais e outras fontes de moléculas biologicamente activas para a sua erradicação. Estudos relatam soluções contendo partes de plantas para o tratamento da Covid-19 em crianças na China; alguns de estes extractos proveêm de plantas como a Scutellaria radix e Artemisia annua, Armeniaca sémen e Coicis sémen, Ephedra e Gypsum fibrosum (Ang et al., 2020). Nesta mesma perspectiva, Deng-Haietal. (2020), realizaram estudos de filtragem fitoquímica de metabólitos secundários em 125 plantas medicinais usadas na medicina tradicional chinesa com potencial actividade contra a COVID-19. Os referidos autores, concluíram que as plantas clássicas usadas no tratamento das infecções respiratórias de origem viral podem conter metabólitos com acção directa sobre o vírus responsável pela pandemia. Por outro, Gyebietal. (2020) realizaram estudos sobre os componentes bioactivos, alcaloides e terpenoides de algumas plantas africanas e demonstraram a inibição da replicação do vírus, pois, estes componentes bioactivos apresentam uma alta afinidade para ligar-se e bloquear a enzima que favorece a replicação do SARS-CoV-2, cuja actividade é comparada à dos medicamentos Lopinavir e Ritonavir, o que demonstra claramente e de forma inequívoca as potencialidades das plantas medicinais e o trabalho profundo que deve ser realizado em busca de bioactivos contra a COVID-19.

 

MATERIAL E MÉTODOS

Foi feita uma revisão bibliográfica narrativa sobreplantas medicinais com actividade antimicrobiana em especial a acção antiviral e com ênfaseàArtemisiassp. A busca de informação decorreu no período de 02 a 15 de Maio de 2020, e utilizou-se para a pesquisa as bases de dados de artigos científicos como (LILACS), ScientificEletrônicLibrary Online (SCIELO), Google académico e NationalLibraryof Medicine (PUBMED).

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A revisão bibliográfica demonstrou que as plantas medicinais contêm vários metabólitos secundários com actividade antimicrobiana para a proteção contra agentes agressores como os microrganismos (Cowan, 1999). (Figura 1)

Figura 1. Locais de acção dos metabolitos naturais.
Fonte: Burt, 2004

 

Assim, estas propriedades dependem da existência e concentração de metabólitos secundários como: taninos, saponinas, leucoantocianidinas, alcaloides, flavonóides, antraquinonas, triterpenos, cumarinas entre vários outros; a estes, descrevem-se várias propriedades curativas e acção sobre agentes infecciosos, sejam eles vírus, bactérias, fungos, parasitas e até insectos. São descritos para os taninos condensados, propriedades farmacológicas como antissépticas, antimicrobianas, antifúngicas (Maechaetal., 2007), os flavonoides, triterpenos e leucoantocianidinas apresentam, além de outras propriedades, a actividade antiviral (Wolfenderetal., 2011; Fingoloetal., 2013).


Figura 2. Estrutura dos flavonoides e sua classe.
Fonte: Panche, A.N., etal. (2016)

 

Para os alcalóides são descritas também propriedades antivirais, além de outras como fazem referência estudos de Muñoz e Cuca (2016). Como se pode notar, há relatos sobre a acção antiviral de vários metabólitos secundários encontrados nas plantas medicinais. Por exemplo, plantas como Tephrosiavogelii, Crotonmubango, Crysophyllumargyrophyllum, Psidiumguajava, Eugenia uniflora, Eugenia dysenterica, Cymbopogoncitratus, Artemisiaannua entre outras, possuem vários destes metabólitos, pelo que são promissores para os estudos sobre o tratamento de doenças virais. Estudos realizados por Paixão etal., (2020) mostram que plantas angolanas como por exemplo CrisophyllumargyrophyllumHiem. possuem metabólitos secundários como taninos, aminas primárias e secundárias, fenóis livres, alcaloides, leucoantocianidinas e flavonoides em quantidades abundantes com excepção dos taninos, tanto nas folhas como na casca do caule.

Os flavonoides são capazes de inactivar enzimas que facilitam a sobrevivência de agentes infecciosos, tal como aderir-se ao complexo proteico do agente. Entre outras acções descreve-se a inibição da transcriptase reversa. Os taninos e cumarinicos também apresentam a capacidade para a inactivação de enzimas, interagem com o genoma viral, bloqueiam substratos necessários para o agente infeccioso e intercalam-se em estruturas do genoma (Cowan, 1999). Aos flavonoides são ainda atribuídas várias outras acções farmacológicas como anti-inflamatória, antioxidantes, estrogénica, antiviral, antiespasmolítica e aumento da resistência dos vasos sanguíneos (Cunha, 2006;Simões etal., 2016), actividade antifúngica e antibacteriana são descritas por Liuetal., (2013). As propriedades antivirais, antibacterianas, antidiarréicas e antifúngicas, entre outras, são atribuídas aos taninos, que se encontram em muitas plantas medicinais (Simões etal., 2016).

Estudos recentes mostram também a participação de produtos naturais em processos de imunomodulação como é o caso da Artemisiaspp. (Majdalawieh e Fayyad, 2015), onde se encontra Artemisiaannua, uma planta que dá origem ao preparado que tem sido destaque no país Indico de Madagáscar para a alegada prevenção e tratamento da COVID-19 (DW,2020).

As espécies que fazem parte do gênero Artemisiaspp., compreendem, importantes plantas medicinais que actualmente são objecto de atenção fitoquímica devido à sua grande produção de metabólitos secundários, diversidade química e biológica (Guetatetal., 2017). As espécies do gênero Artemisiaspp., apresentam também uma gama de actividades biológicas, como éo caso da espécie Artemisiaannua, que possui polissacarídeos com actividade antitumoral e é dotada de propriedades imunomoduladoras (Chenetal., 2014).

Estudos realizados por Yangetal. (1993) eXiongetal. (2010)demonstraram que os compostos químicosda Artemisiaannua comosesquiterpenetrioxanelactone, artemisinina, artesunato e dihidroartemisina foram capazes de acelerar a reconstituição imunológica aumentando a produção de DNA e interleucina IL-2 em experimentos in vitroem esplenócitos de camundongos. Outrossim, a artemisina reduz a hipertrofia cardíaca induzida por angiotensina II, sendo avaliado pela inibição da actividade de ligação a NF-kB, mRNA e níveis de expressão de IL-6, TNF-a e MCP-1.

Partindo do pressuposto de que a artemisina inibe o efeito da angiotensina II porinactivação da ACE2 que constitui o principal receptor do SARS-CoV-2 nas células susceptíveis, podemos assinalar que Artemisiaannua, particularmente a artemisina, pode ser um potencial bioactivo para o tratamento da COVID-19.

Este género de planta contém vários metabólitos secundários responsáveis por actividades biológicas diversas, além dos ácidos clorogénicos e ácidos cafeoilquinicos determinados por técnicas cromatográficas (Zamariolietal., 2019). A composição fitoquímica é a que poderá justificar a utilização desta planta em vários processos infecciosos. Nesta direcção, o estudo profundo desta planta, poderá talvez revolucionar o tratamento de várias outras enfermidades como já é o caso da malária, cujo princípio activo é o alcaloideartemisinina em que um dos mecanismos de acção é a alquilação de uma proteína específica do agente (Silva, 2006).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base no levantamento realizado, pode-se concluir que existe uma convergência na utilização de plantas medicinais em síndromes respiratórios e outras doenças por possuírem  propriedades farmacológicas, com potencial terapêutico contra alguns tipos de vírus que podem ter actividade directa sobre o coronavirus (SARS-CoV-2) ou o desenvolvimento da COVID-19.

 

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS                                                                                                                             

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Modificado emsábado, 14 novembro 2020 15:07
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